segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sophia de Mello Breyner Andresen

É esta a hora perfeita em que se cala
O confuso murmurar das gentes
E dentro de nós finalmente fala
A voz grave dos sonhos indolentes.

(...)
É esta a hora das longas conversas
Das folhas com as folhas unicamente.
É esta a hora em que o tempo é abolido
E nem sequer conheço a minha face.

(É esta a hora... - Sophia de Mello Breyner Andresen

Nenhum comentário:

Postar um comentário