sexta-feira, 28 de maio de 2010

Heráclito de Éfeso

“Este mundo, que é o mesmo para todos, nenhum dos deuses ou dos homens o fez; mas foi sempre, é e será um fogo eternamente vivo, que se acende com medida e se apaga com medida”

Tudo é feito pelo fogo e tudo se dissipa no fogo. Tudo está submetido ao destino. O movimento – o devenir perpétuo – determina toda a harmonia do mundo

“Este mundo (...) foi sempre, é e será sempre um fogo eternamente vivo, que se acende com medida e se apaga com medida”. A regularidade e a medida são garantidas pela simultaneidade dos dois caminhos de transformação que compõem o fluxo universal: é ao mesmo tempo que ocorre a troca do fogo em todas as coisas e de todas as coisas em fogo, pois “o caminho para o alto e o caminho para baixo são um e o mesmo”. Isso permite então afirmar: “...e a, metade do mar é terra, a metade vento turbilhonante”. Assim, o que garante a tensão intrínseca às coisas é aquilo mesmo que as sustenta: a medida imposta pelo Logos, essa “harmonia oculta” que “vale mais que harmonia aberta”.


(O Sol tem) a largura de um pé humano.


 
Se a felicidade consistisse nos prazeres do corpo, deveríamos proclamar felizes os bois, quando encontram ervilhas para comer
 
Em vão procuram purificar-se, manchando-se com novo sangue de vítimas, como se, sujos com lama, quisessem lavar-se com lama. E louco seria considerado se alguém o descobrisse agindo assim. Dirigem também suas orações a estátuas, como se fosse possível conversar com edifícios, ignorando o que sejam os deuses e os heróis.
 
Se todas as coisas se tornassem fumaça, conhecer-se-ia com as narinas
 
 
 

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