quarta-feira, 30 de março de 2011

Adriana Monteiro de Barros

As borboletas não são azuis nem o céu é cinzento.



Eu, gaivota que não tenho pouso certo,


Que rasgo o ar em busca de novos céus,


Que me arremesso contra oceanos em troca de alimento,


Sublimo as verdades absolutas,


Afirmo que a liberdade é invisível,


Só a chuva tem cheiro


Todo amor é um universo de sombras e arde!


Mas nem todo amor é vida que pulsa,


Nem toda vida que pulsa é vida


Mas toda vida é curta para ser pequena


E morna.






Adriana Monteiro de Barros

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