sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

MILAN KUNDERA

Outrora, eu também considerei o futuro como único juiz

competente de nossas obras e de nossos atos.

Mais tarde é que compreendi que o namoro com o futuro

é o pior dos conformismos, a covarde adulação do mais forte.

Pois o futuro é sempre mais forte que o presente.

É realmente ele, com efeito, que nos julgará.

E, certamente, sem nenhuma competência.



MILAN KUNDERA

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