quarta-feira, 13 de junho de 2012

Há um cansaço da inteligência abstracta, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento pela emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar com a alma.(..) 43. Livro do Desassossego – Fernando Pessoa
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até dar o começo. Mas distraio-me e faço.(...) 152 – Livro do Desassossego – Fernando Pessoa